SEJAM BEM-VINDOS!

"Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública". (Anísio Teixeira)

20 setembro 2010

PRECONCEITO FAMILIAR


Uma barreira para crianças com deficiências!

Mais uma matéria importante para reflexão. Nós como pedagogos não podemos nos acomodar, temos uma missão que é enfrentar essa barreira familiar e aumentar a inserção dessas crianças na escola. Depende muito de nós!

O preconceito dos parentes ainda é uma barreira para a plena inserção de pessoas com deficiência na sociedade e, principalmente, na escola. Pesquisa feita entre outubro de 2008 e outubro de 2009, com 190 mil famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), mostrou que 52% das famílias acreditam que não adianta colocar o deficiente na escola. O BPC atende a idosos que não recebem nenhum tipo de auxílio previdenciário e a pessoas com deficiência, incluindo crianças e adolescentes, oferecendo um salário mínimo. Para tentar mudar essa realidade, foi instituído o programa BPC na Escola.

A ideia do BPC na Escola é promover e garantir a permanência das crianças nas escolas, tendo como eixo principal a identificação de crianças que estão fora da escola e quais as barreiras que as impedem de estudar ou, em alguns casos, de continuarem no ambiente escolar. A ação articulada é uma maneira de confrontar essa realidade e trazer soluções a esse grupo.
A pesquisa também indicou que 68% dos beneficiários atualmente vão à escola; 18% já foram, mas hoje estão fora da sala de aula, enquanto 14% nunca frequentaram o ambiente escolar. O programa BPC foi estendido à assistência escolar a fim de oferecer subsídios aos portadores de deficiência no acesso à educação.
Outro dado importante da pesquisa destaca a dependência das pessoas com deficiência para ir à escola. De acordo com o levantamento, 80% dos beneficiários que frequentaram a escola precisavam de alguém que os levassem, e dos que estão matriculados, 73,6% necessitam de um acompanhante.
Atualmente cerca de 2,6 mil municípios brasileiros, equivalente a 47% do total, têm o programa BPC. De acordo com a diretora, a ideia é capacitar mais técnicos para que o acesso à iniciativa abranja todos os municípios.

Fonte: Agência Brasil

07 julho 2010

TODOS COM NÍVEL

Professor tem que ter nível!

Olha aí uma boa noticia. Esta em vias de aprovação no Senado o projeto de lei que torna obrigatória a formação universitária para professores da educação básica. A proposta estabelece um prazo de seis anos para que os docentes sem nível superior possam continuar a exercer seus trabalhos nas escolas da rede pública. Como matéria já foi aprovada pela Comissão de Educação do Senado, ela será remetida para a análise em plenário. Se aprovado seguirá para a sanção presidencial. Esse projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, que não previa a necessidade de curso superior para esse caso. Foi incorporado ao projeto como incentivo aos profissionais do magistério a concessão de bolsas de iniciação à docência para universitários de cursos de licenciatura.

Vamos aguardar!