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"Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública". (Anísio Teixeira)

08 março 2010

A PESQUISA COMO EIXO DE FORMAÇÃO DOCENTE



Maria Tereza Esteban
Edwiges Zaccur


“Até bem pouco tempo, ninguém questionaria o estatuto exclusivamente acadêmico do pesquisador, tendo em vista que pesquisa pressupõe uma fundamentação teórica consistente, uma ampla leitura crítica da bibliografia especializada; enfim, uma longa estrada construída no espaço acadêmico. Como, de repente, aceitar que um professor da escola básica (um enseignant, como querem os franceses, marcando diferença com o professeur) se improvise como pesquisador? Na contra hegemonia, porém, vem crescendo um movimento questionador e propositivo.” (Esteban e Zaccur)

Esteban e Zaccur criticam que mesmo com todo avanço na literatura brasileira, as escolas ainda é excludente, produzindo analfabetos, analfabetos funcionais e iletrados. Em seguida elas questionam o papel da professora da escola básica? Seria ela apenas uma consumidora passiva de conhecimento produzido pelos pesquisadores acadêmicos?
Seguindo, o texto nos trás que muitas vezes o discurso pedagógico é prontamente assimilado, mas não chega a revitalizar a prática, outras vezes provoca resistência das professoras que, fechada a porta da sala de aula, voltam às práticas consolidadas, mas segundo as autoras há ainda casos, em que a ação pedagógica se “renova”, mas na realidade vive-se a mudança pela não mudança, confiantes na modernidade do “novo” fazer.
Estebam e Zaccur  critica também aquele pesquisador, que reflete sobre dados da realidade e formula os direcionamentos da ação tendo como instrumento de trabalho a teoria, se encontra fora da sala de aula e, até mesmo, do cotidiano escolar, nesse aspecto a pesquisa é entendida como o momento do pensar: pensar para orientar o fazer dos outros.
 Em suma, as autoras salientam que esta visão permanece dominante nos cursos de formação de professores, tanto no ensino médio, quanto na universidade. As autoras também vem a criticar sobre as disciplinas teóricas que é dada no início do curso, pois além de pouco contribuir para a reflexão sobre o processo ensino-aprendizagem e sobre as relações entre a prática pedagógica e o contexto social em sua totalidade, e ainda assim são entendidas como a “base” para a atividade docente. E por último, “o estágio que é colocado no final do curso, freqüentemente solado das disciplinas, entendido como o momento de treinamento para a efetiva ação docente.”
As autoras relatam que os resultados desta segmentação é bastante conhecido por aqueles que vivem o cotidiano escolar. “Os conhecimentos adquiridos, chamados teóricos, quando confrontados às exigências colocadas pela prática cotidiana se mostram insuficientes e, muitas vezes inúteis.”
Para Esteba e Zaccur a concepção de professor pesquisador “apresenta formas concretas de articulação, tendo a prática como ponto de partida e como finalidade, sem que isto signifique a supremacia da prática sobre a teoria.”. Para elas a centralidade de todo o processo de formação está no questionamento.
Elas destacam que “é fundamental que o professor (a) se instrumentalize para observar, questionar e redimensionar seu cotidiano. E que esse movimento só se torna concreto através do permanente diálogo prática-teoria-prática.
A teoria funciona como lentes que são postas diante de nossos olhos, nos ajudando a enxergar o que antes não éramos capazes. (Moran, 1999). Portanto, ao olhar um objeto, podemos percebê-lo de diferentes maneiras, dependendo das lentes que usamos. A teoria é proposta como um instrumento que ajuda a olhar e aprender o real.
Entretanto, as autoras afirmam que:
·         A prática é o ponto de partida, pois dela emergem as questões, as necessidades e as possibilidades, ou seja, a prática esboça os caminhos a percorrer.
·         A prática é o local de questionamento, do mesmo modo que é objeto deste questionamento, sempre mediado pela teria. Desta perspectiva, a prática se transforma em práxis, ou seja, síntese teoria prática.

Esteban e Zaccur criticam que mesmo com todo avanço na literatura brasileira, as escolas ainda é excludente, produzindo analfabetos, analfabetos funcionais e iletrados. Em seguida elas questionam o papel da professora da escola básica? Seria ela apenas uma consumidora passiva de conhecimento produzido pelos pesquisadores acadêmicos?
Seguindo, o texto nos trás que muitas vezes o discurso pedagógico é prontamente assimilado, mas não chega a revitalizar a prática, outras vezes provoca resistência das professoras que, fechada a porta da sala de aula, voltam às práticas consolidadas, mas segundo as autoras há ainda casos, em que a ação pedagógica se “renova”, mas na realidade vive-se a mudança pela não mudança, confiantes na modernidade do “novo” fazer.

Estebam e Zaccur  critica também aquele pesquisador, que reflete sobre dados da realidade e formula os direcionamentos da ação tendo como instrumento de trabalho a teoria, se encontra fora da sala de aula e, até mesmo, do cotidiano escolar, nesse aspecto a pesquisa é entendida como o momento do pensar: pensar para orientar o fazer dos outros.
 Em suma, as autoras salientam que esta visão permanece dominante nos cursos de formação de professores, tanto no ensino médio, quanto na universidade. As autoras também vem a criticar sobre as disciplinas teóricas que é dada no início do curso, pois além de pouco contribuir para a reflexão sobre o processo ensino-aprendizagem e sobre as relações entre a prática pedagógica e o contexto social em sua totalidade, e ainda assim são entendidas como a “base” para a atividade docente. E por último, “o estágio que é colocado no final do curso, freqüentemente solado das disciplinas, entendido como o momento de treinamento para a efetiva ação docente.”
As autoras relatam que os resultados desta segmentação é bastante conhecido por aqueles que vivem o cotidiano escolar. “Os conhecimentos adquiridos, chamados teóricos, quando confrontados às exigências colocadas pela prática cotidiana se mostram insuficientes e, muitas vezes inúteis.”

Para Esteba e Zaccur a concepção de professor pesquisador “apresenta formas concretas de articulação, tendo a prática como ponto de partida e como finalidade, sem que isto signifique a supremacia da prática sobre a teoria.”. Para elas a centralidade de todo o processo de formação está no questionamento.
Elas destacam que “é fundamental que o professor (a) se instrumentalize para observar, questionar e redimensionar seu cotidiano. E que esse movimento só se torna concreto através do permanente diálogo prática-teoria-prática.
A teoria funciona como lentes que são postas diante de nossos olhos, nos ajudando a enxergar o que antes não éramos capazes. (Moran, 1999). Portanto, ao olhar um objeto, podemos percebê-lo de diferentes maneiras, dependendo das lentes que usamos. A teoria é proposta como um instrumento que ajuda a olhar e aprender o real.
Entretanto, as autoras afirmam que:
·         A prática é o ponto de partida, pois dela emergem as questões, as necessidades e as possibilidades, ou seja, a prática esboça os caminhos a percorrer.
·         A prática é o local de questionamento, do mesmo modo que é objeto deste questionamento, sempre mediado pela teria. Desta perspectiva, a prática se transforma em práxis, ou seja, síntese teoria prática.

Um comentário:

  1. Oi garota,

    Parabéns pela síntese. Vc não vai ter problemas na fundamentação teórica do relatório.

    BJ

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